domingo, 6 de agosto de 2017

Fotos Memória do Esporte Amapaense: A maior goleada do futebol amapaense!

Em 21 de julho de 1968, numa partida pela 4ª rodada do Turno de Classificação do Campeonato Amapaense daquele ano, quando jogaram no Estádio “Augusto Antunes”, na Vila Amazonas, Santana Esporte Clube e Independente Esporte Clube, foi registrada a maior goleada da história do futebol amapaense protagonizada por dois times de Santana.
Durante os 90 minutos de partida, a equipe onzena do “Canário milionário” demonstrou em campo uma completa superioridade futebolística, movimentando-se como bem entendia, sem nenhuma preocupação, podendo até mesmo, ter ampliado o placar que terminou em 12X2.
Foi graças ao talento de Percival (que fez 5 gols), Timbó (fez 3), e os gols individuais feitos por Batista, Lelé, Doca e Haroldo que o “Canarinho” entraria para os anais do esporte amapaense com tal feito, sem deixar de citar os jogadores Edson e Castanhal que ainda assinalaram os dois pontos a favor para o “Carcará da Vila Maia”.
Durante a partida - que teve como mediador o desportista Raimundo Pessoa Borges (Marituba), auxiliado pelos bandeirinhas João Paes Sampaio e Flávio Teixeira – aconteceu a retirada do artilheiro Antônio Trevizani que, aos 32 minutos do 2º tempo, teria agido com passo violento em cima de um jogador do time adversário.
De acordo com informações publicadas pela imprensa da época, a Federação Amapaense de Desportos contabilizou a presença de mais de 1.200 espectadores que assistiram a esse “duelo de titãs” que, em virtude da considerável somatória de gols em uma única partida, foi noticiado até mesmo pelo jornal paraense “O Liberal” dias depois (no Caderno de Esportes) com o título “Houve mais gols do que jogadores no Amapá”.
A pedido do blog, Antônio Trevizani, conta ao Porta-Retrato, detalhes dessa partida histórica:
“ Nesse ano 1968 eu era reserva do Timbó, e Batista estava sendo promovido do Santaninha para a equipe titular; esse time foi campeão amapaense. No ano seguinte a equipe sofreu sérias mudanças com as saídas de Percival e Timbó entre outras. O Lelé também encerrou a carreira de jogador e iniciou a de técnico me efetivando no time titular. ”
“ Quanto à minha expulsão ela aconteceu porque um zagueiro do IEC passou a mão em mim aí eu dei uma porrada nele. Eu tinha acabado de entrar, pois sempre era lançado nos finais dos jogos. ”
“ Observação.: Essa expulsão foi a única na minha carreira de jogador de futebol, apesar de apanhar muito não revidava e nem reclamava com a arbitragem. ” (Antônio Trevizani, via Messenger/Facebook)
Texto de Emanoel Jordânio, especialmente adaptado para o Porta-Retrato.

Um comentário:

  1. Bela reportagem , muito interessante o arquivo do João Lázaro, nada melhor que recordar os velhos tempos. Parabena Janjão, grande abraço.Antonio Trevizani

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